sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PULSOLOGIA - O Corpo Fala


Os Mestres nem sequer conversavam com o pacientes. Bastava-lhe tocar com os dedos nos dois pulsos para identificar problemas do corpo e da alma. Trazida para a realidade do Ocidente, o profissional se tornou mais interativo. Ele quer saber quais são as queixas da pessoa e, por meio das manifestações energéticas do pulso dela, consegue encontrar a causa — ou pelo menos boas pistas do problema.


O segredo de tudo está na energia que nos mantém vivos e ativos. Já que cada órgão, com suas funções, é regado de energia por um meridiano específico. A pulsologia avalia a qualidade e a quantidade de energia dentro desses meridianos e a interação entre eles.

Para Profissionais da Saúde ocidentais, a pulsação é indício apenas de como anda o batimento cardíaco. E os profissionais das tradições chinesas, analisam  energias de órgãos e de vísceras. Pelo toque no pulso do paciente, o Terapeuta sente a força, a regularidade do batimento cardíaco, a textura e a pressão sanguínea. Cada ponto tocado corresponde a um local específico do corpo. De acordo com a energia emanada — o excesso ou a falta dela —, é possível apontar o desequilíbrio e propor um tratamento. 

As síndromes energéticas podem desencadear sintomas diferentes e cada sintoma pode ser causado por um desequilíbrio diferente.


Assim, todas as doenças seriam resultado de alguma descompensação energética que desencadeia sintomas. Ou até mesmo, de alterações físicas e de experiências emocionais que também podem desequilibrar essa energia sentida no pulso. 

Com a Medicina Chinesa, você não consegue separar o universo emocional do físico. São dois  mundos que interagem o tempo todo.

O corpo dá sinais energéticos de que algo não vai bem antes mesmo de a doença se instalar. E uma das formas de saber disso é com a Pulsologia. 

Veja a seguir as posições e nomes correspondentes:





A Pulsologia é uma ferramenta poderosa para analisar dores e experiências marcantes na vida de uma pessoa, que podem desencadear sintomas físicos.

Sim, um sentimento geraria alterações químicas no corpo que podem provocar o que a ciência chama de doença. Essa ferramenta que a Medicina Chinesa oferece é um pedido de socorro do corpo que não conseguiu lidar com uma energia geral no plano psicológico.


Com uma boa pessoa, o Terapeuta consegue até sentir pelo pulso do paciente experiências dolorosas, cargas emocionais passadas e características de personalidade que podem provocar respostas físicas e incômodos na alma.

Afinal, nessa filosofia, corpo e mente são completamente interligados. O que se passa em um se reflete no outro. E tudo é dual. Pode ser bom ou ruim. O fígado seria o acumulador da ira, da raiva e, ao mesmo tempo, a fonte da energia interior. O baço é responsável pelos fluxos mentais, pela capacidade de gerir questões, mas em desordem pode levar a quadros obsessivos. O pulmão guarda a tristeza, que, em acúmulo, pode levar a sintomas como os de asma.

Como outro exemplo, temos o coração, que, de maneira óbvia, manifesta a afetividade, o amor próprio e a relação com o próximo. Projetos frustrados podem se transformar em pedras nos rins, órgão onde há grande fluxo de água. Na tradução da pulsologia, o que era para ser fluido se cristalizou.
O corpo sempre materializa o que está só no emocional. Isso é reação metafísica. Não há nada de impressionante para praticantes da Medicina Chinesa.

ENERGIA, essa é a verdadeira filosofia de vida para uma existência tranquila.




Obrigada por esse visita!!





(Fontes: S.Plena / Site Ua)